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Reconhecimento oficial

02 de Dezembro de 2019

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi o palco de um momento especial na manhã deste domingo (1º.). Durante a tradicional cerimônia de substituição da bandeira nacional, gerida pela Marinha do Brasil, foi feita uma homenagem à Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) pelos 20 anos da retomada da cotonicultura no Brasil, país que passou de importador da matéria-prima para ocupar o posto de segundo maior exportador mundial.

“É com muito orgulho, honra e felicidade que recebemos hoje essa homenagem porque afinal de contas uma associação ser homenageada num evento como esse de troca da bandeira nacional e o que ela simboliza pro Brasil faz com que nos sintamos muito honrados. Queria agradecer à Marinha por isso. É muito bom que a sociedade brasileira saiba a dimensão do trabalho que a gente está fazendo no campo. Passamos de importadores de algodão para exportadores da fibra e, logo, logo, seremos o primeiro exportador mundial. É só uma questão de tempo. Isso vem do trabalho, da dedicação, da organização, da tecnologia e de acreditar que é possível. Esse exemplo serve para todos os brasileiros e para outros setores da economia”, afirma Júlio Busato, vice-presidente da Abrapa.

O evento, aberto ao público em geral, contou com a participação de produtores e principais lideranças do setor, como Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, Haroldo Cunha, presidente do IBA (Instituto Brasileiro do Algodão) e ex-presidente da Abrapa e Carlos Alberto Moresco, presidente da Agopa (Associação Goiana dos Produtores de Algodão), entre outros.

Além da cerimônia cívica, que incluiu desfile militar, salva de 21 tiros, banda marcial, Hino Nacional e uma exposição completa sobre a história da Marinha brasileira, os visitantes contaram com serviços comunitários oferecidos pelo GDF, Sesc, Senac, Secretaria de Turismo e Abrapa. Com o tema "O algodão está no seu dia-a-dia", a Abrapa mostrou a importância que o algodão tem na vida das pessoas e que muitas vezes não é percebida. Seja na roupa de cama e banho ou nas cédulas de dinheiro, o algodão tem participação essencial no cotidiano das famílias brasileiras, que puderam conhecer mais sobre este insumo no estande através de fotos das fases do algodão e do movimento “Sou de Algodão”, criado pela associação.

Entre as ações disponibilizadas pela Abrapa teve, também, a blitz do algodão. Quem passou pela Esplanada foi abordado para verificar se usava peças em algodão. Os que estavam usando, ganharam chaveiros e sabonetes feitos com o insumo, entre outros brindes. A associação ofereceu também oficina de para confecção de enfeites de natal, em algodão, que puderam ser levados para casa. No espaço, ainda foram distribuídos gratuitamente algodões doces. As crianças não ficaram de fora da programação e participaram de um joguinho para aprenderem sobre os subprodutos do algodão. Como prêmio levaram a camiseta "Sou de Algodãozinho", da Abrapa.

Retomada

O presidente da Abrapa, Milton Garbugio, manifestou-se sobre a iniciativa. Para ele, o algodão, assim como a bandeira, também é um símbolo nacional. Segundo explica, a fibra é cultivada no Brasil desde antes da chegada dos colonizadores. “Como atividade econômica, a cotonicultura já se desenvolveu em diversas regiões do país. Mas nos anos 80, quase foi erradicada, nos obrigando trazer o produto de fora para abastecer nossa indústria. A retomada, no cerrado, se deu sob novos parâmetros, tendo a sustentabilidade ambiental, social e econômica como a linha-mestra de uma nova história, feita para durar”, concluiu.

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