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SBRHVI

24 de Maio de 2019












Nos dias 21 e 22 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, em Brasília, o III Workshop de Melhores Práticas de Laboratórios, um treinamento que faz parte do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cujo foco é a orientação aos laboratórios que integram o programa e atendem aos cotonicultores brasileiros com serviços de análise de algodão. A capacitação é a última antes de ter início a colheita da safra 2018/2019, em que o Brasil deve bater um novo recorde na produção da commodity, alcançando 2,8 milhões de toneladas de pluma.



O volume maior do produto não apenas vai aumentar a demanda por classificação, como exigirá ainda mais atenção à qualidade de resultados, uma vez que o país passa a ser, a partir dessa safra, o segundo maior exportador mundial de algodão. "É uma posição muito importante, mais ainda se considerarmos que, há pouco mais de duas décadas, importávamos algodão. Precisamos melhorar e manter a boa imagem do algodão brasileiro e a credibilidade do mercado nos laudos de análise que geramos", pondera o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.



Nesta safra, todos os dez laboratórios nacionais que atendem aos produtores de algodão fazem parte do programa SBRHVI. O foco do treinamento tem sido a implantação de um Sistema de Gestão de Qualidade. "No ano passado, a certificação internacional do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) era nossa meta, e os treinamentos eram voltados às melhorias de processos e estruturas nos laboratórios participantes e à conscientização para a importância da padronização e cumprimento das normas. Vencida essa etapa, concentramos esforços no SGQ. Desta forma, mantemos um nível de padronização adequado em todos os laboratórios", explica o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.



O terceiro pilar do SBRHVI é um dos fundamentos do programa, junto com o Banco de Dados da Qualidade e o CBRA. "Ele é o difusor de conhecimentos do programa, imprescindível para que alcancemos um nível harmônico e padronizado nos resultados obtidos na classificação de pluma no país", conclui Mizoguchi.





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