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50ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados

04 de Abril de 2018

Para a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, a janela para realizar uma importação dessa natureza é curta e, a cada dia que passa, fica menor. A dificuldade é agravada pelos problemas por que passam os Estados Unidos com relação à qualidade de parte da sua safra, que apresenta micronaire abaixo do esperado pela indústria.


“Nossa atuação é de neutralidade, mas com o compromisso de apresentar os números para que o setor possa, conjuntamente, tomar uma decisão coerente e acertada. O momento da discussão é importante, e o setor sempre atuou em conjunto, de maneira transparente, para que nenhuma das partes saia prejudicada. Em condições normais de qualidade, o algodão dos EUA seria o mais semelhante ao brasileiro. Mas, nas circunstâncias atuais, mesmo com o benefício temporário na tributação, ele poderia sair mais caro que o próprio algodão nacional, portanto, é importante desmistificar a sensação de comportamento de preço e substituí-la pela preocupação em relação ao abastecimento”, argumenta Snitcovski. Além disso, de acordo com a Anea, os Estados Unidos, como o maior exportador mundial, já estão com a logística praticamente tomada, para os embarques do mês de abril.


“A gente sabe que poucas indústrias têm habilidade para realizar uma importação. O importante é analisar os números e tomar a decisão em tempo hábil, porque, com a passagem dos dias, fica mais complicado fazer uma execução internacional”, conclui Snitcovski.


Após as manifestações, o presidente da Abit, Fernando Pimentel, reforçou que “dentro do timming, havendo uma concordância do grupo, vamos trabalhar rapidamente com o Mapa e o MDIC e a Fazenda para incluir o algodão na Letec. Mas entendemos que é um prazo realmente apertado”, admite.

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