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GT de Tecnologia da Abrapa recebe a Monsanto

13 de Março de 2017

No dia 07 de março, a Abrapa recebeu em sua sede, em Brasília, representantes da empresa Monsanto que se reuniram com o Grupo de Trabalho de Tecnologia (GT de Tecnologia) para compartilhar informações técnicas dos produtos e tecnologias da multinacional para a cotonicultura. A reunião contou com a presença do presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura e dos membros do GT, Almir Montecelli, Álvaro Salles, Aurélio Pavinato e Luiz Carlos Bergamaschi. Na comitiva da Monsanto, Eduardo Navarro, líder do negócio de algodão, Ramiro Ovejero, líder técnico de manejo de resistência de plantas daninhas, Silvina Rojas, líder técnica de algodão, e Luciano Fonseca, gerente de regulamentação, que falaram, dentre outros assuntos, sobre os benefícios do herbicida dicamba.


Com o plano da Monsanto de lançar variedades tolerantes a este herbicida no Brasil (uma delas aprovada na reunião da CTNBio de 9 de março), o dicamba fará parte de um pacote de soluções para a cultura, tornando, segundo a empresa, o manejo de ervas daninhas mais eficiente para o cotonicultor.


Na reunião, a líder técnica de algodão da Monsanto, Silvina Rojas, apresentou a estratégia da empresa. Ela também tratou sobre a estrutura de desenvolvimento de novas variedades de algodão no Brasil, responsável por testar e avaliar todas as fontes genéticas disponíveis ao redor do mundo, que contenham as tecnologias Monsanto, para que possam ser identificadas e desenvolvidas para atender às demandas do mercado brasileiro.


Fórum adequado


Segundo Eduardo Navarro, líder do negócio de algodão da Monsanto, o GT de Tecnologia da Abrapa é o fórum adequado para discussões técnicas entre indústria e produtores, com foco em ações e ferramentas que irão fazer a diferença para toda a cadeia produtiva do algodão. "Esse diálogo próximo e frequente com os produtores nos possibilita ser mais assertivos no atendimento das demandas técnicas e na disponibilização de pacotes de soluções para a produção de algodão", disse.


O presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, destacou que a função do grupo é conhecer o que a cadeia está produzindo e verificar se é de interesse do produtor. "A intenção da entidade é estar ainda mais próxima às empresas desenvolvedoras de tecnologias, para garantir que os produtos ofertados por elas supram as necessidades do cotonicultor, da melhor maneira possível", afirmou.


Outros temas importantes ligados aos materiais genéticos foram abordados na reunião, como a necessidade de respeitar as áreas de "refúgio", preconizadas pelos desenvolvedores, e as questões relativas à prática de "salvar a semente".


Os GTs


Os Grupos de Trabalho da Abrapa aprofundam a discussão sobre os temas prioritários da cotonicultura e propõem soluções para os gargalos da atividade. Eles estão divididos em seis áreas focais: Comercialização e Rentabilidade; Marketing, Tecnologia; Sustentabilidade; Relações Institucionais e Qualidade. Esses GTs são compostos de representantes das associações estaduais e profissionais técnicos com capacitação para desenvolver as ações pertinentes.

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