Ontem pela manhã, Arlindo Moura participou da Assembleia Geral Extraordinária (AGO) do Instituto Pensar Agro (IPA), na sede do Instituto em Brasília. Foi a última da gestão do presidente Ricardo Tomczyk, que passou o cargo para Fabio de Salles Meirelles. Na ocasião, Política Agrícola, Plano Safra e Plano Plurianual foram delimitados temas prioritários para o mandato. Voltaram à tona as questões a respeito do seguro agrícola e as garantias cobradas pelos bancos que impedem que o produtor rural possa negociar com instituições diversas.
Sobre o seguro agrícola, o presidente da Abrapa assinalou que é necessário desenvolver um modelo que beneficie ao agricultor. "Que dê a ele liberdade para escolher o seguro que for interessante ao seu negócio e assegure, de fato, sua produção, contemplando não apenas à instituição crédito", afirmou Moura.
O IPA, que tem na vice-presidência e linha de sucessão o primeiro secretário da Abrapa e presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Pedro Schenkel, deliberou por retomar, com o Governo Federal, as discussões a respeito de tributação sobre exportações pelos governos estaduais e revisão da lei trabalhista, que, segundo os membros, por ter descompassos com a realidade do campo, criam grandes dificuldades ao produtor rural, deixando o país menos competitivo.