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Abrapa participa de reunião no MAPA

13 de Janeiro de 2017

Com os preços do algodão operando em um dos maiores patamares dos últimos seis meses – em torno de U$0,74 por libra-peso, contra uma média de U$0,66 – e o andamento da safra dentro do esperado, a reunião da comitiva da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – Abrapa no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, realizada ontem (12/01) em Brasília, se deu em clima de otimismo.



A reunião marcou o início do mandato do produtor Arlindo de Azevedo Moura à frente da Abrapa, sucedendo João Carlos Jacobsen Rodrigues, desde o dia 1° do ano. O grupo foi recebido pelo chefe de gabinete do ministro Blairo Maggi, Coaraci Castilho, e pelo assessor especial do MAPA, Sérgio De Marco. Também participaram da audiência o presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão – AMPA, Alexandre Schenkel, e o diretor executivo da Abrapa, Márcio Portocarrero.



Na pauta da reunião, as prioridades da cotonicultura brasileira, com a continuação dos trabalhos que a entidade já vinha desenvolvendo e novas demandas para o desenvolvimento do setor. De acordo com Arlindo Moura, o andamento e a expectativa para a safra em curso foram um dos temas mais discutidos na ocasião. A perspectiva para a safra brasileira de algodão em 2016/17 é de incremento de 20% na produção, apesar da redução da área plantada em cerca de 4%. O Mato Grosso, maior produtor de algodão do país, está concluindo o plantio da segunda safra. A Bahia, segundo maior produtor, já concluiu a safra de verão, a única do estado. O país deve colher em torno de 3,53 milhões de toneladas de algodão em caroço neste ciclo.



 "A subida dos preços em função do aumento do consumo e diminuição dos estoques mundiais, aliada a uma janela de plantio muito interessante, nos deixa otimistas para a retomada do crescimento de área a partir da próxima safra. Os 20% a mais na produção que deveremos ter em 2016/17 são fruto do aumento da produtividade nas lavouras, após um período de comprometimento nesse índice em 2015/16. Resta-nos esperar que tudo saia dentro do previsto", diz Arlindo Moura.

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