A qualidade da fibra de algodão é o que determina a sua aplicabilidade e valorização no mercado. A pluma tem um gradiente de brancos e amarelos, finuras e tamanhos distintos de fibra e características diversas de resistência e resiliência que ajudam ou atrapalham na hora de transformar a matéria-prima em fios e tecidos.
A Abrapa elegeu a qualidade nos resultados das análises laboratoriais e de classificação da pluma brasileira por High Volume Instrument (HVI) como prioridade, instituindo, para isso, o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cuja face mais visível é o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), certificação voluntária/autocontrole, em parceria com o Mapa.
Standard Brasil HVI (SBRHVI)
Com o objetivo de dar mais transparência e credibilidade às análises de HVI realizadas nos fardos de algodão produzidos no Brasil, desde 2016, a Abrapa colocou em prática o programa Standard Brasil HVI, estruturado em 3 pilares: CBRA – Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão, Banco de Dados e Orientação aos laboratórios de HVI.
Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro
O Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – é desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A partir de 2023, a produção do algodão brasileiro passou a ter certificação voluntária baseada em procedimentos de autocontrole para avaliação da conformidade em uma ou mais etapas da cadeia produtiva do algodão, com foco em assegurar a correspondência entre as informações prestadas e a garantia de que os fardos/amostras satisfazem aos requisitos de identidade e qualidade.