O protocolo ABR baseia-se em um checklist rigoroso, com exigências que, desde sua origem, abrangem os três pilares fundamentais da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Ao todo, são 201 itens de diagnóstico da propriedade rural e um check list com 183 itens de verificação. Esses quesitos são dinâmicos, pois acompanham a legislação brasileira, mudando sempre que uma nova lei surge ou alguma modificação em leis existentes é feita.
Colocando em prática o protocolo, o agricultor transforma a sua fazenda em uma área de preservação ambiental e em um ambiente de trabalho saudável e respeitoso, mais eficiente e produtivo.
Os programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e Better Cotton Initiative (BCI) são específicos para a cultura do algodão. Juntos, promovem a gestão sustentável por meio da evolução progressiva de boas práticas sociais, ambientais e econômicas, sustentando-se sobre critérios de saúde, segurança e bem-estar do trabalhador até proteção de nascentes e preservação dos biomas, da água e do solo.
O protocolo de certificação está dividido em oito critérios, que atendem as exigências da legislação brasileira e internacional, além das boas práticas produtivas:
1-Contrato de trabalho;
2-Proibição de trabalho infantil;
3-Proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições;
degradantes ou indignas;
4-Liberdade de associação sindical;
5-Proibição de discriminação de pessoas;
6-Segurança, saúde ocupacional e meio ambiente do trabalho;
7-Desempenho ambiental;
8-Boas práticas agrícolas.
Os critérios têm como base os três pilares da sustentabilidade: social, ambiental e econômico.
Social: A produção respeita todo e qualquer sistema que envolva empresas e instituições, trabalhando para que haja relações dignas e bilaterais entre as partes. Aqui está a valorização de colaboradores de uma cadeia produtiva e o total combate ao trabalho escravo e infantil.
Ambiental: O algodão brasileiro preserva o meio ambiente: não desmata, promove boas práticas agrícolas e de beneficiamento, além de ser um programa efetivo de uso inteligente da água, do solo e dos recursos energéticos.
Econômico: A produção promove práticas econômicas justas e colabora para o desenvolvimento do seu ecossistema de mercado e do país.