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Abrapa faz mobilização para adesão do cotonicultor ao SBRHVI na Bahia

11 de Junho de 2018

No dia 8 de junho, no auditório da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães/BA, a Abrapa reuniu os cotonicultores baianos, tradings, representantes de laboratórios para falar sobre a importância da adesão e do cumprimento dos procedimentos do programa Standard Brasil HVI, SBRHVI, e do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão, CBRA. O momento fez parte da agenda de mobilização a que a entidade deu início em maio, e incluiu a visita para aplicação da lista de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL) no laboratório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Kuhlmann, em Roda Velha. O ano de 2018 é um marco importante na recente história do CBRA, inaugurado em dezembro de 2016, já que, após funcionar em caráter experimental em 2017, ele vai operar normalmente. Também este ano, o Centro oficializou o pedido de certificação ao ICA Bremen.


O encontro com o público foi aberto pelo conselheiro consultivo e ex-presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues, que destacou os ganhos reais que a credibilidade nos resultados das análises de HVI trazem, não apenas para a imagem do algodão brasileiro, mas para a remuneração do cotonicultor. Jacobsen acredita que, em médio prazo, os produtores possam conseguir cerca de R$500 a mais por hectare.


“O algodão americano tem 500 pontos de ágio e o nosso, às vezes, 500 de deságio, por falta de aferição; de instrumentos de verificação de que o produto que foi vendido será o mesmo que chegará ao destino, e que a análise que o cliente está vendo será a mesma remetida pelo laboratório no Brasil. Precisamos eliminar os riscos, dando ao comprador a garantia de que o laudo que ele recebeu é 100% confiável. A boa notícia é que isso tem um valor que os compradores estão dispostos a pagar”, enfatiza.


Para Jacobsen, é muito importante que todos estejam comprometidos em conseguir esse status de credibilidade. “Por isso, é fundamental que o produtor cobre do laboratório a pontuação que ele tem, dentre os demais, no Brasil: quanto é o seu percentual de assertividade. Aderir ao SBRHVI não é despesa. É investimento com retorno garantido”, afirmou.


De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, a agenda de mobilização, que já passou pelo Mato Grosso do Sul e Bahia, prossegue até julho.

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