O homewear está entre as 22 novas parceiras que aderiram ao Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), durante o mês de julho. Até o momento, já são 1.026 marcas participantes. Com 50 no total, esse segmento cresceu, ao longo dos últimos anos, devido ao trabalho em home office e pelo conforto das peças, que é um dos principais atributos encontrados no algodão.
Uma pesquisa feita pelo Google Consumer Surveys, de 2021, mostrou que 18% dos consumidores investem em roupas, acessórios e calçados para ficar em casa e relaxar. Além disso, 30% dos entrevistados pretendem continuar com roupas mais confortáveis em casa. Revela ainda que o termo “conforto na moda” cresceu cinco vezes mais do que as buscas pela palavra-chave “tendências”.
Os atributos do algodão e o meio ambiente
O algodão, por ser uma fibra natural, oferece o mesmo conforto em climas quentes ou frios, ideal para quem busca o estilo homewear. Além disso, o uso de peças mais confortáveis corresponde a uma mudança de comportamento, que inclui os conceitos de minimalismo, a sustentabilidade, o consumo consciente e as ações em prol do meio ambiente.
Para se tornar uma marca parceira, a adesão é gratuita, mas é necessário trabalhar com produtos que utilizem, no mínimo, 70% de algodão em sua composição. Além de divulgação mútua e participação em ações e campanhas em favor de uma moda mais responsável, as empresas recebem tags para serem utilizadas como identificação de participantes do Movimento Sou de Algodão, destacando a presença da fibra no produto. Os interessados podem fazer o cadastro aqui.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu, em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.