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Abrapa retoma visitas presenciais aos laboratórios de classificação

Ação visa garantir qualidade e confiabilidade das análises

30 de Novembro de 2021

Abrapa retoma visitas presenciais aos laboratórios de classificação




Após um ano de encontros remotos, a Abrapa retomou, em 2021, as visitas técnicas aos laboratórios de análise de classificação credenciados ao programa de qualidade da entidade, o Standard Brasil HVI (SBRHVI). A rodada, iniciada em setembro deste ano, foi concluída este mês.



Os laboratórios de classificação são responsáveis pela análise das características intrínsecas da fibra - micronaire, resistência, comprimento, uniformidade, índice de fibras curtas e cor. Os resultados são fundamentais para a comercialização da pluma nos mercados interno e externo.



O trabalho é monitorado e orientado pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) da Abrapa, como parte do SBRHVI. A cada safra, a equipe do CBRA visita os laboratórios credenciados, com o objetivo de avaliar se atendem aos requisitos mínimos para garantia da qualidade das análises e confiabilidade dos resultados.


De acordo com o gestor do programa SBRHVI, Edson Mizoguchi, as visitas deste ano evidenciaram que as unidades credenciadas estão avançando na implantação de um sistema de gestão de qualidade baseada na norma NBR ISO/IEC 17025, da ABNT. Também foi possível constatar a importância da qualificação dos gestores e dos treinamentos realizados antes do início de cada safra.


“Muitos equipamentos têm apresentado ótimos resultados nas rodadas interlaboratoriais promovidas pelo CSITC, a força tarefa do ICAC para padronização comercial da análise Instrumental de algodão”, conta Mizoguchi. “Em 2017, quando iniciamos o programa de checagem, a taxa média de confiabilidade dos laboratórios era de 91%. Na safra 2020/21, o índice é de 97%, o que demonstra que estamos no caminho certo”, avalia.


O gestor do programa de qualidade alerta, no entanto, que ainda há uma questão a ser aprimorada. O tamanho inadequado das amostras de algodão enviadas pelas unidades de beneficiamento dificulta uma boa análise. “Não adianta termos equipamentos devidamente calibrados se as amostras não estão chegando com 150 gramas”, afirma.


As dimensões são determinantes para a análise das características intrínsecas da fibra. Cada amostra deve ter, no mínimo, de 25 a 30 cm de comprimento, de 13 a 15 cm de largura, de 8 a 13 cm cm de espessura e 150 gramas de massa. Os parâmetros estão previstos na Instrução Normativa 24, publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2016.


Confira, abaixo, o cronograma das visitas técnicas de 2021:

1- Laboratório AGOPA (01/09/21)

2- Laboratório AMPASUL (04 e 05/10/21)

3- Minas Cotton (19 e 20/10/21)

4- Laboratório ABAPA (25/10/21)

5- Laboratório Kuhlmann Rondonópolis (08/11/21)

6- Laboratório Petrovina (09/11/21)

7- Laboratório Unicotton (10/11/21)

8- Laboratório Cooperfibra (11/11/21)

9- Laboratório Kuhlmann Sorriso (12/11/21)

10- Laboratório Kuhlmann Sapezal (15/11/21)

11- Laboratório Kuhlmann Campo Novo do Parecis(16/11/21)

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