O algodão é um dos tecidos mais confortáveis para se vestir e o mundo da moda sabe disso não é de hoje. A icônica e estilosa britânica Twiggy, aos 71 anos, que é considerada uma das primeiras supermodelos do mundo, afirmou certa vez que preferia vestir roupas com "100% de algodão". O estilista irlandês John Rocha, que por 29 anos foi uma das mais aguardadas presenças na chiquérrima London Fashion Week, já defendeu que peças de algodão "ganham personalidade com o passar do tempo". Mas não é somente lá fora que a fibra faz sucesso. Estilistas brasileiros de peso no mundo da moda, e jovens talentos dessa seara, também apreciam o algodão em suas coleções.
A ideia de chamá-los para a causa da roupa confeccionada com tecido dessa fibra partiu dos maiores interessados: os produtores reunidos na ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em 2016. Hoje, unidos através do movimento Sou de Algodão, 19 estilistas do país utilizam a fibra sustentável cultivada por cotonicultores ligados ao selo ABR (Algodão Brasileiro Responsável) e mostram as suas inspiradas coleções. A missão é garantir o comprometimento da produção nacional da fibra com a sustentabilidade, através de os pilares ambiental, social e econômico, o que significa muita dedicação no campo.
Do plantio à colheita são necessários entre 130 dias a 220 dias, ou seja, de quatro até seis meses meio de lida diária no campo, garantindo à planta solo fértil, controle das pragas e doenças, em área de muito sol na qual a temperatura média mensal seja de 20ºC, mas que haja chuvas entre 500 milímetros a 1.500 milímetros anuais. Foi com essa receita que o Brasil se tornou o quarto maior produtor de algodão do mundo e o segundo maior exportador. A safra 2020/21 está estimada em 2,53 milhões de toneladas de pluma.
Atualmente, os agricultores associados à Abrapa correspondem a 99% de toda a área cultivada com algodão no país, que na safra encerrada foi de 1,45 milhão de hectares.
Para apreciar o excepcion