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Sou de Algodão é modelo para países latino-americanos

16 de Junho de 2021

Estratégia de promoção da pluma brasileira no mercado interno foi apresentada pela Abrapa durante reunião da iniciativa +Algodão


A Abrapa apresentou o movimento Sou de Algodão aos países sócios da cooperação Sul-Sul Trilateral +Algodón, como exemplo de estratégia bem sucedida de promoção da pluma no mercado interno.  Lançada há 8 anos, a aliança reúne associações da Argentina, Bolívia, Brasil,  Colômbia, Equador, Paraguai , Peru e Haiti,  com o objetivo de trocar experiências e fortalecer o setor algodoeiro na região.  O projeto é coordenado, de forma conjunta, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) e governos dos países sócios, com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).



Em reunião online realizada nesta terça-feira (15), o diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, contou que o Sou de Algodão foi lançado em 2016, motivado pelo crescente consumo de sintéticos no Brasil. Na ocasião, uma pesquisa de mercado identificou, entre outras coisas, a falta de informação do consumidor sobre o que veste. O resultado determinou a estratégia de promoção do algodão brasileiro: ressaltar os benefícios da fibra natural para o consumidor final e, assim, engajar a sociedade na valorização de um produto que entrega responsabilidade social e ambiental.



O movimento já conta com mais de 570 marcas parceiras de toda a cadeia do algodão, das fiações ao varejo, e contempla ações promocionais, de negócios e informacionais - desde campanhas de comunicação até projetos voltados à ampliação da competitividade e ações em universidade. "Queremos que o consumidor reconheça o valor do algodão brasileiro", resumiu Portocarrero. "Todos entendem que estimulando o consumo de algodão também ganharão, comercializando mais produtos de suas linhas de produção. É um investimento", afirmou.



Segundo ele, em um futuro próximo, o movimento deve evoluir para o conceito Sou de Algodão Brasileiro Responsável. "Assim, estaremos entregando um propósito de produzir melhor, de ter rastreabilidade de origem, maior valor agregado aos nossos produtos e uma marca de Feito no Brasil com responsabilidade", explicou.



Durante a reunião, a equipe do projeto +Algodão apresentou as iniciativas de comunicação para divulgação da iniciativa e visibilidade do setor algodoeiro latino-americano.  O trabalho vem sendo desenvolvido principalmente por meio da produção de conteúdo para redes sociais e ações em datas comemorativas, como o Dia Mundial do Algodão – celebrado em 8 de outubro.



Como a proximidade do encerramento da Cooperação Sul-Sul trilateral, previsto para 2024,  o diretor-executivo da Abrapa destacou a importância dos países parceiros construírem uma rede de relacionamentos para  troca de experiências, difusão de novas tecnologias e promoção e marketing da fibra produzida na região, no período pós-projeto. "Minha sugestão é que os produtores se organizem localmente em seus grêmios para que se fortaleçam. Estruturem suas associações para que possamos manter uma agenda conjunta permanente e cheguemos, um dia, a ter um projeto continental de

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