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Abrapa discute controle biológico em Reunião da Câmara Temática de Insumos

22 de Setembro de 2020

O incremento da produção e produtividade na atividade agrícola no país, em um cenário futuro, será medido em tecnologia por hectare. Essa é a aposta da Câmara Temática de Insumos Agropecuários que discutiu, entre outros temas, na tarde desta segunda-feira (21), o detalhamento do Programa Apoio à Inovação Tecnológica do Ministério da Agricultura, o andamento das tratativas para a Reforma Tributária, regulamentação da operação de drones, além das biofábricas de agentes biológicos para o controle de pragas apresentadas pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).



"A Câmara de Insumos existe para discutir assuntos relevantes e que promovam a melhoria de toda a cadeia produtiva. E a aplicação de tecnologias precisa estar alinhada com a legislação, a realidade do produtor e a viabilidade da lavoura", disse o presidente da Câmara, Júlio Busato, afirmando que a troca de experiências e abordagem de alternativas têm como objetivo manter o nível de relacionamento, aprendizagens e alianças estratégicas para a construção de uma agenda que possa agregar valor aos produtos. "Controlar, dar tranquilidade, segurança sem atrapalhar a atividade, desburocratizar as ações para alcançar um produto de qualidade devem ser as premissas das discussões com relação aos insumos tecnológicos, biológicos ou químicos", garantiu.



Nesse sentido, a Abrapa trouxe o exemplo de algumas entidades associadas que possuem biofábricas de agentes biológicos para o controle de pragas nos estados de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Segundo o representante da entidade, Fernando Rati, o setor de controle biológico apresentou 15% de crescimento em 2019 no Brasil e cresce, anualmente, 7% no mundo, em média. Até 2014, existiam 60 produtos biológicos registrados no país e, em 2019, o número passou de 260. "Sem dúvida é um setor que vem ganhando espaço e competitividade no Manejo Integrado de Pragas e Doenças das principais culturas agrícolas no Brasil e isso tem motivado os investimentos e estudos da Abrapa e o Instituto Brasileiro do Algodão", finalizou Rati.

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