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Abrapa mobiliza cotonicultores goianos

20 de Agosto de 2018

Depois de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia, a mobilização de adesão ao programa SBRHVI para a safra 2018/2019 chegou a Goiás. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), representada pelo gestor do programa de qualidade, Edson Mizoguchi, reuniu-se na terça-feira (14) com produtores do estado, na sede da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa). O objetivo do encontro foi enfatizar com os cotonicultores a necessidade de adesão ao programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que visa à harmonização dos resultados das análises de algodão nos 11 laboratórios brasileiros participantes do programa, incrementando, assim, a credibilidade da pluma do Brasil no mercado. Em mais alguns dias, uma equipe da Abrapa voltará ao estado para realizar um treinamento operacional para o sistema SBRHVI.


Um dos pilares da iniciativa, implementada e gerida pela Abrapa, é o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que estabelece e checa o cumprimento dos padrões aferidos por HVI. Na safra que está sendo colhida, o CBRA já checou em torno de três mil amostras enviadas pelos laboratórios, o que equivale a aproximadamente 600 mil fardos de algodão monitorados. O programa SBRHVI tem outros dois pilares, o Banco de dados da Qualidade e a Orientação aos laboratórios.


De acordo com o presidente da Agopa, Carlos Moresco, o SBRHVI se tornou fundamental para a credibilidade do algodão brasileiro. "Para que o programa alcance o resultado esperado, é preciso que o produtor se engaje. Ele é o principal interessado e pode conquistar ganhos reais, financeiros, pela valorização do seu algodão", explica Moresco. As adesões de produtores já começaram, e que o cotonicultor pode fazer isso a qualquer momento, não existindo um prazo final.


Durante a passagem por Goiás, Edson Mizoguchi também realizou uma visita técnica de orientação ao laboratório da Agopa, como parte do terceiro pilar do programa SBRHVI. "O que pudemos confirmar foi a evolução constante do laboratório da Agopa e o comprometimento da sua equipe na implantação de um sistema de gestão de qualidade", afirmou.


A estrutura da Agopa tem capacidade instalada de processamento de 800 mil fardos por safra, e deve analisar, em 2017/2018, em torno de 700 mil. Até o momento, aproximadamente, 200 mil fardos já foram checados. "A cada visita da Abrapa, recebemos feedbacks e orientações e vamos aperfeiçoando nossos procedimentos. Esse é um processo que não tem um fim. É melhoria contínua", explica o gerente do laboratório, Rhudson Assolari.

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