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Abrapa apresenta primeiros resultados de estudo sobre impacto dos insumos no agro em Câmara Temática do Mapa.

14 de Fevereiro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) apresentou ontem (13/02) o resultado parcial de um estudo coordenado pela entidade no âmbito da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante Reunião Ordinária na sede do órgão, em Brasília. Trata-se de um trabalho que vem sendo desenvolvido há quatro meses, levantando as principais dificuldades do setor agropecuário no que tange aos insumos, e que tem por objetivo gerar um dossiê que deverá orientar as tomadas de decisões pelo Poder Público, contribuindo para tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo.


De acordo com o presidente da CTIA, o vice-presidente da Abrapa, Eng. Agrônomo Júlio Cézar Busato, para realizar o projeto, foram instituídos Grupos de Trabalho (GTs) coordenados, além da Abrapa, por entidades do setor, como Aprosoja e Embrapa. Cada GT é voltado a um tema específico. Os pontos aprofundados no levantamento abordam, dentre outros, liberação de novos produtos, questões tributárias, entrada de químicos ilegais no mercado nacional, roubo de cargas e fazendas, análise da incidência dos insumos no custo de produção, além de manejo e utilização do solo.


"As Câmaras Temáticas do Mapa são hoje importantes balizadores das políticas públicas. A atuação destas é casada com a realidade, pois são constituídas pelos que estão na linha de frente da produção agrícola do país, desde o agricultor até as entidades de pesquisa", explica Júlio Cézar Busato, que também preside a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).


O estudo do GT liderado pela Abrapa foi apresentado pelo diretor executivo da Associação, Marcio Portocarrero. "Trata-se de um panorama do agro brasileiro. Assim que estiver concluído, estará à disposição dos governos como um norte para as estratégias de desenvolvimento do setor", afirma Portocarrero.


Energia


Insumo de grande impacto na formação do custo de produção, sobretudo para os agricultores irrigantes, a energia elétrica começa a ser considerada nos estudos da Câmara Temática. De acordo com Busato, nos últimos três anos, esse valor aumentou consideravelmente, causando grandes dificuldades para o produtor. "Estamos propondo soluções para minimizar esse impacto, que, se implementadas, tornarão mais competitivo produzir no Brasil", afirma. Dentre as soluções para reduzir os custos com energia elétrica na irrigação, a CTIA propõe mudanças no horário reservado e a expansão do benefício para os agricultores nos fins de semana e feriados nacionais. Nesse sentido, Júlio Cézar Busato reuniu-se hoje (14/02), com o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia,  Fábio Lopes Alves, para apresentar as demandas e possíveis soluções para o problema.


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