A safra de grãos - 2016/2017 - deve ter um aumento de 15,6% em comparação à última (2015/16). A estimativa é do Brasil produzir 215 milhões de toneladas, na próxima safra, contra os 186 milhões de toneladas da passada. Essa expectativa foi anunciada, nesta quinta-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e faz parte do 2o. levantamento de safra elaborado pelo órgão. Outro resultado projetado pela Conab indica também crescimento da área plantada de 2,3% ou um total de 59 milhões de hectares cultivados com grãos no país.
As notícias são positivas, graças à competência do produtor brasileiro, ao fator climático e às ações do Governo Federal, que disponibilizou o crédito rural na hora certa para o produtor. O resultado estimado foi comemorado pela Abrapa e por entidades que trabalham em defesa do agricultura como a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Segundo informação fornecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a produção de algodão em pluma deve crescer de 8,1 a 14,8% e pode chegar a 1,5 milhão de toneladas, apesar da redução entre 6,9 e 1% , na área cultivada. O milho primeira safra deverá ter uma produção de 4,7 a 10,4% superior à passada, alcançando de 27,1 a 28,6 milhões de toneladas. Já o arroz, com a retomada de áreas não cultivadas, registra uma perspectiva de produção entre 11,5 e 12,1 milhões de toneladas, superior à última. O feijão primeira safra, com incremento de área, poderá ficar entre 1,2 a 1,3 milhão de toneladas. A produção é também superior entre 17,3 e 24,4% em relação à safra anterior. A projeção para a soja é de crescimento de 6,5 a 8,5% na produção, podendo atingir 103,5 milhões de toneladas.
Safra de inverno 2016 – A estimativa para o período coloca o trigo em destaque e a produção deverá ser de 6,3 milhões de toneladas, ou seja, 14,5% superior à safra passada. No caso da cevada, há uma leve redução de área, mas a produção será de 331 mil toneladas e recuperação da produtividade. A canola e o triticale também apresentaram aumento de área e produção. A primeira deve produzir 75 mil toneladas e o segundo, 65,7 mil toneladas.